Publicação em Diário da República: Despacho nº 6320/2018 - 28/06/2018
4 ECTS; 2º Ano, 1º Semestre, 60,0 TP + 3,0 OT , Cód. 817714.
Docente(s)
            - João Pedro Freire Fonseca da Luz (1)
- Marco Filipe de Almeida Santos Oliveira  (2)
(1) Docente Responsável
(2) Docente que lecciona
Pré-requisitos
          Não aplicável
Objetivos
          a) Desenvolver um percurso histórico do Cinema Experimental, com enfoque no Séc. XX 
b) Compreender as relações entre o Cinema Experimental e os movimentos artísticos 
c) Promover a capacidade de situar as obras no contexto sócio-político global 
d) Estimular a autoria e a produção experimental
Programa
          1.Os complexos anos 20. O cruzamento de movimentos artísticos interligados, tendências e artistas. Futurismo, dadaísmo, surrealismo, e a convivência de diferentes formas de arte: dança, pintura, poesia, música, escultura, moda e literatura. Análise especifica das vanguardas francesa e alemã. As experiências soviéticas. Cinema abstracto, cinéma Pur e cinema absoluto. O cinema como forma de arte, não-narrativo. 
2.Uma nova visão para documentar os factos. A relação do filme com os compositores musicais modernos. O simbolismo e a abstracção. 
3.A influência da psicanálise. A inexplicável lógica do sonho. As raízes do surrealismo que perduram até aos dias de hoje. 
4.A chegada do filme sonoro massifica a sua existência e afasta os experimentalistas de encontro a uma nova abordagem ao documentário. O GPO britânico. 
5.O papel principal dos EUA nesta vanguarda. A democratização do equipamento - a câmara de 16mm. As montagens abstractas e as narrativas desconstruidas. Documentário de autor, Cinema directo. 
6.Na ressaca da 2ª Guerra emerge o filme das marginalidades, da performance agressiva, da confrontação. A poesia "Beat" e a sua influência. 
7.Depois do populismo do Underground, era necessário explorar novas ideias visuais e cognitivas em relação a uma estrutura e a um processo. O filme experimental entra num território mais filosófico. Combinação de premeditação e acaso nas filmagens.A percepção/sensação da audiência. O "materialismo-estrutural" britânico.  
8.O foco na parte visual, abandonando uma estrutura a favor da simplicidade e "anti-arte". Fluxus referencia o filme pelo humor, diminuindo a importância das elites e instituições, silenciando a noção de arte como um dom ou profissão. 
9.O Pós-modernismo como um pluralismo difuso. O último movimento de cinema experimental unificado.  
10.Cinema Arte - Derek Jarman e Peter Greenaway. A arte electrónica e a video-arte. Young British Artists. 
Metodologia de avaliação
          Assiduidade - 20% 
Trabalho 01 - Vanguardas(Out)10% 
Trabalho 02 - Narrativa disruptiva(Nov)20% 
Trabalho 03 - Arte e Performance(Dez)20% 
Trabalho 04 - Documentário experimental 30% 
 
Época Normal/Recurso/Especial 
Prova escrita 50% + Trabalhos 50%
Bibliografia
          - Adams Sitney, A. (2002). Visionary Film: The American Avant-Garde, 1943-2000. Oxford:  Oxford University Press
- Audrey Foster, G.  e Winston-Dixon, W. (2002). Experimental Cinema, The Film Reader. London:  Routledge
- O'Pray, M. (2002). Avant-Garde Film: Forms, Themes and Passions. New York:  Columbia University Press
- Rees, A. (2011). A History of Experimental Film and Video. London:  British Film Institute
Método de Ensino
          A - Exposição oral 
B - Visionamento participativo de Filmes 
C - Exercícios fílmicos
Software utilizado nas aulas
          Da Vinci Resolve

















